A mulher e o livro
Estás na minha cama como um livro repousado em cima da minha secretária. Que história terás para me contar. Estou expectante. Olho para ti como se fosse a primeira vez que te encontro num amor à primeira vista. Nunca pude imaginar que pudesse encontrar-te assim.
Admiro o teu rosto – título de um livro, olhas-me com receio que eu fixe o olhar e me apaixone irreversivelmente por ti, se calhar já é tarde para fugires. Puxo o lençol até ao teu ombro como quem lê simplesmente o prefácio de um romance que quero viver. Antes tinha passado os dedos pelos teus lábios – qual página de rosto.
Começo a sonhar com o início de uma aventura contada no livro que está defronte de mim…
Toco suavemente nos teus ombros, já entrei na história. Sinto a textura da tua pele – qual bibliófilo descendo cada página até à sua base onde a vira lentamente. Gozo cada momento em tuas páginas. Em cada viragem de folha, emanas o aroma silvestre do gel que te cobre em cada banho – quererei ser eu um tipógrafo para poder gravar em ti cada momento a dois?
Este momento é único, estás escrita nos meus lençóis como um poema numa folha branca.
És suave, és profunda, és poema…
Chego a meio da história e estou a tocar nas tuas costas. Curioso para continuar a história, estou deliciado com o que até aqui li. Olhas-me, de soslaio, por cima do teu ombro despido.
Deslizas docemente até mim e deixas que eu te sinta. Qual livro aberto para que eu seja parte do romance.
Letras em relevo a chamarem por mim… será que estou a ler correctamente o teu olhar?
És suave, és profunda, és poema…
Num gesto apaixonado, faço os nossos corpos rimarem… roubo-te um beijo.
Sorris com este capítulo e dizes-me, em verso, palavras que me fazem sonhar…
Apaixonei-me pela tua literatura com o novo romance que me anunciaste:
“Beija-me outra vez…”
Admiro o teu rosto – título de um livro, olhas-me com receio que eu fixe o olhar e me apaixone irreversivelmente por ti, se calhar já é tarde para fugires. Puxo o lençol até ao teu ombro como quem lê simplesmente o prefácio de um romance que quero viver. Antes tinha passado os dedos pelos teus lábios – qual página de rosto.
Começo a sonhar com o início de uma aventura contada no livro que está defronte de mim…
Toco suavemente nos teus ombros, já entrei na história. Sinto a textura da tua pele – qual bibliófilo descendo cada página até à sua base onde a vira lentamente. Gozo cada momento em tuas páginas. Em cada viragem de folha, emanas o aroma silvestre do gel que te cobre em cada banho – quererei ser eu um tipógrafo para poder gravar em ti cada momento a dois?
Este momento é único, estás escrita nos meus lençóis como um poema numa folha branca.
És suave, és profunda, és poema…
Chego a meio da história e estou a tocar nas tuas costas. Curioso para continuar a história, estou deliciado com o que até aqui li. Olhas-me, de soslaio, por cima do teu ombro despido.
Deslizas docemente até mim e deixas que eu te sinta. Qual livro aberto para que eu seja parte do romance.
Letras em relevo a chamarem por mim… será que estou a ler correctamente o teu olhar?
És suave, és profunda, és poema…
Num gesto apaixonado, faço os nossos corpos rimarem… roubo-te um beijo.
Sorris com este capítulo e dizes-me, em verso, palavras que me fazem sonhar…
Apaixonei-me pela tua literatura com o novo romance que me anunciaste:
“Beija-me outra vez…”