15 março 2009

O correio

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Primeiro o morse… o homem pedia sempre silêncio para descodificar o que lhe diziam.

Ring, ring, ring…
Depois o telefone… o homem esperava sempre uma chamada. Nem que fosse engano.

Teclas, mais teclas… mas o homem não sabe onde colocar o selo para enviar este novo correio. Então o homem ainda espera que passe o carteiro para poder comunicar.

04 março 2009

Testemunho de uma menina de 7 anos

A crise
- Eu não vejo a crise. Quando a crise aparece na televisão, os meus pais, mudam de canal. Sei que a crise nos está a pôr como o Brasil, com muitos acidentes e assaltos.
A tecnologia
- Eu queria ter um Magalhães. A Ana já pagou e chegou ontem. O meu ainda não chegou, por causa da crise. Os meus pais dizem que só pagam quando o meu Magalhães chegar.
Eu acho que, se calhar, o Magalhães era uma brincadeira da "crise"...

02 março 2009

O absurdo literário

Ouvi falar em absurdo literário.
Gostei da expressão.
Queria poder estar nesse contexto.
Mas isso seria absurdo.
Primeiro, se é absurdo, não se escreve.
Segundo, eu não sou escritor, logo não se pode considerar literatura.
Então é absurdo o que eu digo.
Se é absurdo o que eu digo ou escrevo, enquadra-se na absurdez.

Mas afinal o que é absurdo?
É o que quero definir como tal, mesmo não tento definição possível.

01 março 2009

O barbeiro do bairro

Havia um barbeiro no bairro.
Todos os dias - barba e cabelo...
Um dia, o barbeiro cansou-se de cortar cabelos.
A partir de então, os seus clientes optaram por tomar medidas.
Os homens do bairro ficaram carecas!!!