Vou-me embora…
Saio de tua casa.
Daquela onde já pensei ter entrado. Saio pela porta que dá para o teu jardim. Saio pelo lugar mais belo onde já estive (sonho meu). Espaço onde só vai quem tu permites. Não sei se alguma vez me permitiste permanecer.
Mas eu quis lá estar.
Quis passear pela calma que o teu olhar me sugere.
Quis ficar tardes inteiras por entre tuas flores.
Saio com leveza para que não percebas que saí do teu jardim.
Se algum dia tomaste atenção à minha presença em teu espaço (sei que sim, não por presunção mas porque o os teus olhos já mo disseram), saio sem querer pisar o mais pequeno canteiro.
Ao sair, deixo-te um cartão na mesa que está junto à janela. Na mesa onde já toquei a tua mão… onde estivemos juntos e os meus olhos beijaram os teus…
Queria ter dito muito mais do que lá está escrito mas, tu bem sabes, que por mais bilhetes eu te deixasse, nenhum deles teria a descrição daquilo que eu queria que a minha presença significasse em teu jardim.
No teu jardim… leio… o teu olhar…
No teu jardim… ouço… a melodia da tua voz…
No teu jardim… sonho… a quimera de te beijar…
No teu jardim… voo… nas asas de um desejo…
Mas agora saio… sem me despedir.
Queria um último beijo mas sei que não o posso ter.
Porque não sabes que saí…
Porque nunca tive um primeiro.
Um dia que me queiras ver, chama-me… serei o teu “Fiel Jardineiro”…
Mas agora… vou-me embora.
Mas eu quis lá estar.
Quis passear pela calma que o teu olhar me sugere.
Quis ficar tardes inteiras por entre tuas flores.
Saio com leveza para que não percebas que saí do teu jardim.
Se algum dia tomaste atenção à minha presença em teu espaço (sei que sim, não por presunção mas porque o os teus olhos já mo disseram), saio sem querer pisar o mais pequeno canteiro.
Ao sair, deixo-te um cartão na mesa que está junto à janela. Na mesa onde já toquei a tua mão… onde estivemos juntos e os meus olhos beijaram os teus…
Queria ter dito muito mais do que lá está escrito mas, tu bem sabes, que por mais bilhetes eu te deixasse, nenhum deles teria a descrição daquilo que eu queria que a minha presença significasse em teu jardim.
No teu jardim… leio… o teu olhar…
No teu jardim… ouço… a melodia da tua voz…
No teu jardim… sonho… a quimera de te beijar…
No teu jardim… voo… nas asas de um desejo…
Mas agora saio… sem me despedir.
Queria um último beijo mas sei que não o posso ter.
Porque não sabes que saí…
Porque nunca tive um primeiro.
Um dia que me queiras ver, chama-me… serei o teu “Fiel Jardineiro”…
Mas agora… vou-me embora.
2 comentários:
Flores
"Flores que colho, ou deixo,
Vosso destino é o mesmo.
Via que sigo, chegas
Não sei aonde eu chego.
Nada somos que valha,
Somo-lo mais que em vão."
Ricardo Reis
"O Homem é do tamanho do seu sonho."
Fernando Pessoa
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