Oxímoro…
Queria estar contigo, sentir o teu calor que gela a alma…
És intensa, sei disso porque estou próximo da maior distância de ti .
Vives com ardor… e frieza quando separas o olhar expressivo que tens da atitude que tens de tomar.
Queria poder sair contigo, poder estar livremente numa prisão que é este mundo de liberdades limitadas, contradições de quem vê a mesma coisa. Só assim poderia beijar-te sem medo de me prender e de te comprometer ao pensamento de, a partir de então, me sentir ligado a ti mas sem elos entre nós.
Ah, pudesse eu apertar-te com a força de um leve abraço.
Prosa confusa da esclarecida mente que não tenho.
Sei o que pretendo… finalizar o que não comecei ou começar o que não terá fim. Dizer-te que sou aquela pessoa que te ama, mas talvez diga a palavra ao contrário, se calhar perceberás o que quero dizer quando a vires ao espelho.
Da última vez que me viste no espelho, acenei-te, mas tu não estavas do outro lado.
Dislexia mental, estou errado naquilo que escrevo, mas certo no que vejo, cego estou.
Podia dizer-te simplesmente que te odeio com a palavra “amor”. Seria contraditório pensar assim, mas não o seria se eu agisse de tal forma… Sinto-o da forma mais directa que uma estrada recta feita de curvas e contra-curvas de que é feito o nosso encontro.
Estou certo do que quero dizer sem que tenha de proferir uma palavra.
Escrevo frases no meu caderno que se apagam ao riscar do lápis… digo-as em voz alta e nem eu as consigo ouvir, gravo-as no papel com a tinta mais escura que a neve, azar da minha sorte… o papel é negro luminoso.
Conseguirás ler a minha mente? Ou serei hoje um livro fechado com páginas não impressas, cheio de histórias que não entendes?
Minha maior contradição: nunca me olharei nos olhos, para me poder confrontar…
Dúvidas no ar, certezas que não respiro…
És intensa, sei disso porque estou próximo da maior distância de ti .
Vives com ardor… e frieza quando separas o olhar expressivo que tens da atitude que tens de tomar.
Queria poder sair contigo, poder estar livremente numa prisão que é este mundo de liberdades limitadas, contradições de quem vê a mesma coisa. Só assim poderia beijar-te sem medo de me prender e de te comprometer ao pensamento de, a partir de então, me sentir ligado a ti mas sem elos entre nós.
Ah, pudesse eu apertar-te com a força de um leve abraço.
Prosa confusa da esclarecida mente que não tenho.
Sei o que pretendo… finalizar o que não comecei ou começar o que não terá fim. Dizer-te que sou aquela pessoa que te ama, mas talvez diga a palavra ao contrário, se calhar perceberás o que quero dizer quando a vires ao espelho.
Da última vez que me viste no espelho, acenei-te, mas tu não estavas do outro lado.
Dislexia mental, estou errado naquilo que escrevo, mas certo no que vejo, cego estou.
Podia dizer-te simplesmente que te odeio com a palavra “amor”. Seria contraditório pensar assim, mas não o seria se eu agisse de tal forma… Sinto-o da forma mais directa que uma estrada recta feita de curvas e contra-curvas de que é feito o nosso encontro.
Estou certo do que quero dizer sem que tenha de proferir uma palavra.
Escrevo frases no meu caderno que se apagam ao riscar do lápis… digo-as em voz alta e nem eu as consigo ouvir, gravo-as no papel com a tinta mais escura que a neve, azar da minha sorte… o papel é negro luminoso.
Conseguirás ler a minha mente? Ou serei hoje um livro fechado com páginas não impressas, cheio de histórias que não entendes?
Minha maior contradição: nunca me olharei nos olhos, para me poder confrontar…
Dúvidas no ar, certezas que não respiro…
Um comentário:
Gostei, gosto, e a expectativa é alta para os seguintes!
Beijo BIG ;)
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