Vejo-te na natureza
Nasceste do que o mar fez na terra, erosão de seres maiores…
És uma entre muitas e estás no meio da multidão. Contudo, consigo identificar-te claramente.
Posso ter passado por ti imensas vezes sem te dar atenção. Posso até já ter sentido a tua forma.
Mas sempre que quis tocar-te, fugiste-me por entre os dedos.
Consegues sempre desviar-te com mestria.
Tens um aroma suave mas que consigo sentir quando estás perto.
No Verão o teu cheiro aquece, no Inverno é como o perfume da praia, pura maresia.
Quando estou a aproximar-me, só quero afastar-me de ti para poder sonhar com o meu desejo. E quando estamos distantes, recordo a lembrança de te querer.
Os meus dedos não conseguem segurar-te.
Frágil podes parecer mas de força és feita tu.
Medo não tenho mas o que faltará para te tocar…
Grão de areia…
És uma entre muitas e estás no meio da multidão. Contudo, consigo identificar-te claramente.
Posso ter passado por ti imensas vezes sem te dar atenção. Posso até já ter sentido a tua forma.
Mas sempre que quis tocar-te, fugiste-me por entre os dedos.
Consegues sempre desviar-te com mestria.
Tens um aroma suave mas que consigo sentir quando estás perto.
No Verão o teu cheiro aquece, no Inverno é como o perfume da praia, pura maresia.
Quando estou a aproximar-me, só quero afastar-me de ti para poder sonhar com o meu desejo. E quando estamos distantes, recordo a lembrança de te querer.
Os meus dedos não conseguem segurar-te.
Frágil podes parecer mas de força és feita tu.
Medo não tenho mas o que faltará para te tocar…
Grão de areia…
Um comentário:
Sophia de Mello Breyner ia gostar de ler isto ;)
O texto está... algo de especial, tal como os anteriores!
:)
Que a inspiração te acompanhe sempre!
Beijo BIG =D
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