Capítulo III: Descoberta - primeira aventura
...continuação
Luciana acordara cedo, muito cedo. Já estava pronta antes mesmo da Marília ter preparado o melhor pequeno-almoço da região. O cheirinho a bolo de laranja vinha da cozinha, o café estava quase a acabar de ser feito, a fruta fresca vinda do pomar da quinta enfeitava a mesa e “é essencial para crescer” (dizia Marília todas as manhãs), os pássaros eram convidados àquelas manhãs, saudáveis só de ver. Jardim florido defronte. Na linha do horizonte, o bosque. No meio desta clorofila, um oásis – o lago – companheiro de escrita de Rodrigo.
Tudo parecia cenário de filme. A cozinha enorme, onde todos gostavam de acordar com o café e os biscoitos da Marília, de almoçar, lanchar, jantar e conversar.
Marília era o porto de abrigo de D. Teresa, de Luciana e até de D. Joaquim. Este conversava com Marília sobre os seus negócios. Dizia o senhorio que, se Marília tinha tão boas mãos para ingredientes, tão boa visão para governar uma cozinha que alimentava toda a quinta, então seria certamente uma boa conselheira para os negócios.
- Os economistas ludibriam com termos técnicos de macroeconomia, com estudos de mercado que indicam tendências… São uns facciosos, eu bem sei para que bolsos olham eles – dizia com desdém D. Joaquim.
A verdade é que nestes anos de sucesso nos negócios, os seus melhores investimentos foram aconselhados por Marília na sua mais sincera ignorância sobre economia.
Enquanto os senhores não desciam para o pequeno-almoço que gostavam de tomar na cozinha, Luciana deliciava-se. Estava ansiosa com o que tinha de fazer, com o que tinha de procurar.
Marília sentia-o e, entre o café que fazia e os olhares que lançava para Luciana, profere uma pergunta retórica:
- Está muito feliz, menina?...
Luciana sem saber o que dizer em relação ao que procurar, deixa a pergunta no ar com um sorriso como resposta.
Na realidade, Luciana não imaginaria o que poderia encontrar, sentia que havia algo debaixo daquela simples tábua de soalho que lhe suscitava o interesse.
Saiu para o Jardim, ainda com dois biscoitos na mão, e foi descendo até ao lago.
Ainda se sentou por instantes junto ao lago.
Ao ver que a porta da arrecadação já se encontrava aberta, sorriu.
Levanta-se rapidamente e dirige-se para a descoberta do que não sabe o que é.
Tudo parecia cenário de filme. A cozinha enorme, onde todos gostavam de acordar com o café e os biscoitos da Marília, de almoçar, lanchar, jantar e conversar.
Marília era o porto de abrigo de D. Teresa, de Luciana e até de D. Joaquim. Este conversava com Marília sobre os seus negócios. Dizia o senhorio que, se Marília tinha tão boas mãos para ingredientes, tão boa visão para governar uma cozinha que alimentava toda a quinta, então seria certamente uma boa conselheira para os negócios.
- Os economistas ludibriam com termos técnicos de macroeconomia, com estudos de mercado que indicam tendências… São uns facciosos, eu bem sei para que bolsos olham eles – dizia com desdém D. Joaquim.
A verdade é que nestes anos de sucesso nos negócios, os seus melhores investimentos foram aconselhados por Marília na sua mais sincera ignorância sobre economia.
Enquanto os senhores não desciam para o pequeno-almoço que gostavam de tomar na cozinha, Luciana deliciava-se. Estava ansiosa com o que tinha de fazer, com o que tinha de procurar.
Marília sentia-o e, entre o café que fazia e os olhares que lançava para Luciana, profere uma pergunta retórica:
- Está muito feliz, menina?...
Luciana sem saber o que dizer em relação ao que procurar, deixa a pergunta no ar com um sorriso como resposta.
Na realidade, Luciana não imaginaria o que poderia encontrar, sentia que havia algo debaixo daquela simples tábua de soalho que lhe suscitava o interesse.
Saiu para o Jardim, ainda com dois biscoitos na mão, e foi descendo até ao lago.
Ainda se sentou por instantes junto ao lago.
Ao ver que a porta da arrecadação já se encontrava aberta, sorriu.
Levanta-se rapidamente e dirige-se para a descoberta do que não sabe o que é.
continua...
