26 julho 2007

Estou... a ser o que sou

Estou…
Despojado de tudo o que é banal. Comigo, um pensamento envolto em ti. Peço um café. Estou a ler as crónicas que escrevo para ti.
Cada grão de açúcar que mergulha na pequena chávena que repousa na mesa conta as vezes que quero mudar tudo o que escrevi.
Sou piegas e quero ser mais real, sou repetitivo e quero ser singular, sou igual a tantos outros mas diferente de todos eles.
Defeitos meus, pensar que estou certo – saber que posso não estar… ter espírito crítico para os outros mas achar que eu posso contornar a consciência. Posso ser diferente. Não posso mudar o que fiz mas posso corrigir na próxima. Mas na próxima não me lembrarei ou, na próxima, pensarei que já o fiz uma vez e que posso voltar a fazer se mostrar arrependimento. É difícil viver comigo, é difícil ter esta consciência. É difícil ter uma vontade de ser diferente de ser melhor de querer que gostem de mim…
Depois de tudo sei que acho que sou melhor. Não sou O melhor mas melhor do que já fui.
Espelho meu – mudava a minha forma de expressar. Mudava a forma de exprimir. Digo pouco em muito, digo algo em pouco.

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