A viagem que nunca fiz... II
Contas-me os teus desejos e segredos com a voz que tanto gosto de ouvir. Ouço-te atentamente naquele cenário antes imaginado por mim. Sinto-te calma, adulta e segura de ti a cada palavra que proferes. Eu estou ali a admirar-te, é um sonho nunca tido. Primeiro uma viagem aos teus pensamentos, desejos e vontades. Depois uma admiração constante pela tua pessoa. Tens um dom de me encantar com a tua voz, tens a capacidade de me prender a ti sem que seja preciso o recurso a qualquer tipo de força. A que emites com a tua presença é mais do que suficiente para que eu me sinta de alguma forma preso a ti.
Mostras confiança em mim e confessas os desejos mais íntimos, não esperava que o fizesses mas isso demonstra o à-vontade que tens para comigo.
Confirmas que adoravas ir aonde te quero levar.
Ainda não sei se estás admirada por saberes que eu o sabia. Fico feliz por estarmos em sintonia. Memorizo, sem esforço, cada vontade tua, cada gesto de admiração por algo. Tento conhecer os teus gostos, tento saber das tuas vontades. Não mudarei por seres quem és ou por gostares do que gostas mas gosto de te conhecer, gosto de saber de ti.
Dás por ti a meio de uma conversa já longa e eu não estou cansado de te admirar.
A viagem está no início mas o caminho que fica para trás já é bom.
Voltas a uma investida. Juntas o teu corpo ao meu.
Recostas-te naquela imensidão branca dos lençóis e puxas-me para ti. O branco faz-me lembrar que estamos a começar algo. Será assim?
Pelo menos, no que à viagem diz respeito, acho que até já embarquei na tua loucura… Já me sinto envolvido.
Envolvemo-nos numa carta de viagem… um projecto de beijo.
Traço a rota, passeando com os dedos pela tua camisola sentindo as formas do teu caminho corporal. Dizes-me que queres que toque no caminho real em vez de tocar somente no mapa.
Despes a camisola e fico a admirar-te. Sou paciente, também gosto de admirar o trajecto que farei com os meus dedos pelo caminho do teu corpo. Estou a ferver por dentro. Malas repletas de vontade de viajar… contigo, nesta aventura.
Gostava de poder parar o tempo aqui mesmo, neste exacto momento. Nós os dois numa cama idêntica a um caminho limpo, a contemplar um outro caminho já usado por outros em outras descobertas, qual ninfa a meu lado.
Cruzamos os nossos caminhos, estamos juntos na mesma viagem. A viagem que nunca fiz…
Pele na pele… passagem de temperaturas… troca de cumplicidades.
Qual o nosso destino?
Agora estou com viagem marcada e já não temos retorno, é o desejo que nos leva, por caminhos nunca antes atravessados por nós.
(Continua…)
Mostras confiança em mim e confessas os desejos mais íntimos, não esperava que o fizesses mas isso demonstra o à-vontade que tens para comigo.
Confirmas que adoravas ir aonde te quero levar.
Ainda não sei se estás admirada por saberes que eu o sabia. Fico feliz por estarmos em sintonia. Memorizo, sem esforço, cada vontade tua, cada gesto de admiração por algo. Tento conhecer os teus gostos, tento saber das tuas vontades. Não mudarei por seres quem és ou por gostares do que gostas mas gosto de te conhecer, gosto de saber de ti.
Dás por ti a meio de uma conversa já longa e eu não estou cansado de te admirar.
A viagem está no início mas o caminho que fica para trás já é bom.
Voltas a uma investida. Juntas o teu corpo ao meu.
Recostas-te naquela imensidão branca dos lençóis e puxas-me para ti. O branco faz-me lembrar que estamos a começar algo. Será assim?
Pelo menos, no que à viagem diz respeito, acho que até já embarquei na tua loucura… Já me sinto envolvido.
Envolvemo-nos numa carta de viagem… um projecto de beijo.
Traço a rota, passeando com os dedos pela tua camisola sentindo as formas do teu caminho corporal. Dizes-me que queres que toque no caminho real em vez de tocar somente no mapa.
Despes a camisola e fico a admirar-te. Sou paciente, também gosto de admirar o trajecto que farei com os meus dedos pelo caminho do teu corpo. Estou a ferver por dentro. Malas repletas de vontade de viajar… contigo, nesta aventura.
Gostava de poder parar o tempo aqui mesmo, neste exacto momento. Nós os dois numa cama idêntica a um caminho limpo, a contemplar um outro caminho já usado por outros em outras descobertas, qual ninfa a meu lado.
Cruzamos os nossos caminhos, estamos juntos na mesma viagem. A viagem que nunca fiz…
Pele na pele… passagem de temperaturas… troca de cumplicidades.
Qual o nosso destino?
Agora estou com viagem marcada e já não temos retorno, é o desejo que nos leva, por caminhos nunca antes atravessados por nós.
(Continua…)
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