06 fevereiro 2008

100 título (II)

Uma folha de papel… de que serve uma nas minhas mãos?
Servirá para escrever palavras soltas que se ligam na minha mente. Por vezes, elas tomam um rumo que me levam a pensar em ti… Outras, são o resultado, de uma lógica de pensares, contigo como juízo principal.
Servirá para desenhar os traços com que se faz uma expressão do teu rosto. Linhas ténues de uma amizade que me tens demonstrado mais claramente.
O lápis é um instrumento tradutor dos meus sentidos para impressão, assim como os meus olhos são os intérpretes daquilo que sinto por ti.
Sei que sabes o que sinto.
Por vezes, penso que fica algo por dizer… Ficas com algo guardado para ti?
Preciso de ti, preciso de te falar, preciso de voltar a tocar na tua mão como outrora o fiz.
Também preciso que me olhes e, principalmente que…
…um dia mostrar-te-ei o que mais preciso…

2 comentários:

Dora Pinto disse...

Fica sempre algo por dizer.
E é bom que fique!
A partir do momento em que sabes tudo, perde o interesse!

É bom todos os dias descobrir mais uma coisinha :)

Anônimo disse...

Precisas de mim, como eu de ti.
Dou comigo a ler-te. Dou comigo a tentar desvendar a vida, dou comigo a não conseguir tirar-te de pensamento.
Muita coisa tem vindo a mudar nos últimos tempos, mas tu, tu não mudas em mim.
Não desapareces com o tempo.
Não perdes intensidade.
Não mudas de forma.
Estás sempre aqui.
Não acordo a pensar em ti, nem tão pouco és a última pessoa que recordo antes de adormecer, mas a verdade é, que sinto a tua falta.
Tu, serás sempre tu, a perfeição imperfeita daquilo que sempre quis e nunca terei.