Procuro-te
Onde andas? Onde estás?
Desencontros…
Pego no telemóvel para te ligar, não atendes.
Vejo que me ligas mas não consigo atender.
Nem a tecnologia nos ajuda.
Caminho pela rua sempre em busca de alguém como tu. Será que busco “alguém”? Não, procuro-TE.
Finalmente falámos!!!
Estava com saudades da tua voz, mas ainda tenho saudades do teu olhar.
Na verdade, estou com saudades desde o momento que me despedi de ti.
Posso estar contigo todos os dias, posso falar-te todos os dias, mas a verdade é que sinto a tua falta assim que nos separamos.
Não sei se alguma vez te toquei de forma que não me esqueças. Gostava que te lembrasses de mim, gostava que sentisses a minha falta. Egoísmo ou presunção? Já aqui te escrevi que sou um egoísta no que ao teu interior diz respeito. Presunção… gosto de mim e gosto que gostem de mim… não será isto presunção…
Como te encontro? É essa a pergunta que tenho no pensamento…
Como posso ver o interior de ti?
Estarás a pensar que desejo mais do que eu realmente posso ter. Não quero os teus segredos, não quero o teu espaço, não quero monopolizar-te o pensamento.
Só quero poder chegar até ao teu interior, ter o meu espaço dentro do teu…
Tenho saudades…
Normalmente temos saudades daquilo que alguma vez já tivemos, sentimos a falta do que alguma vez já possuímos…
Eu tenho… saudades da tua parte que nunca tive… sinto a falta daquilo que é teu e que nunca possuí…
Neste tempo de proximidade, paradoxo… onde estás? Não sei mas estás longe…
Procuro-te…
Desencontros…
Pego no telemóvel para te ligar, não atendes.
Vejo que me ligas mas não consigo atender.
Nem a tecnologia nos ajuda.
Caminho pela rua sempre em busca de alguém como tu. Será que busco “alguém”? Não, procuro-TE.
Finalmente falámos!!!
Estava com saudades da tua voz, mas ainda tenho saudades do teu olhar.
Na verdade, estou com saudades desde o momento que me despedi de ti.
Posso estar contigo todos os dias, posso falar-te todos os dias, mas a verdade é que sinto a tua falta assim que nos separamos.
Não sei se alguma vez te toquei de forma que não me esqueças. Gostava que te lembrasses de mim, gostava que sentisses a minha falta. Egoísmo ou presunção? Já aqui te escrevi que sou um egoísta no que ao teu interior diz respeito. Presunção… gosto de mim e gosto que gostem de mim… não será isto presunção…
Como te encontro? É essa a pergunta que tenho no pensamento…
Como posso ver o interior de ti?
Estarás a pensar que desejo mais do que eu realmente posso ter. Não quero os teus segredos, não quero o teu espaço, não quero monopolizar-te o pensamento.
Só quero poder chegar até ao teu interior, ter o meu espaço dentro do teu…
Tenho saudades…
Normalmente temos saudades daquilo que alguma vez já tivemos, sentimos a falta do que alguma vez já possuímos…
Eu tenho… saudades da tua parte que nunca tive… sinto a falta daquilo que é teu e que nunca possuí…
Neste tempo de proximidade, paradoxo… onde estás? Não sei mas estás longe…
Procuro-te…
2 comentários:
Fizeste-me lembrar...
"Só tu,
De todos os que me beijaram,
De todos os que me abraçaram,
Já não me lembro nem sei!
São tantos os que amei!
Mas tu, que rude contraste,
Tu que já mais me beijaste,
Tu que já mais abracei,
Só tu nesta alma ficaste,
De todos os que Amei"
Desconheço o autor(a)...
"Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência."
Fernando Pessoa
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