A lua
Companheira dos passeios. Eram ainda três da tarde quando olhei para o céu e ela já me tinha convidado para passear.
Hoje, à meia-noite, vaguearei contigo pelas ruas da minha terra.
Saio de casa no fim de jantar. Percebo que me esperas ao virar para sul. Olho-te com agrado pois iluminas os meus passos. Passo pela igreja e os sinos cumprimentam-me doze vezes, desço para o museu, lá a rua tem cheiro a maresia.
Paro e vejo que me acompanhas. Dás-me um sinal da tua companhia quando vejo a sombra de um maltês, que agora é pardo, e que – qual artista de circo – viaja por um muro.
Desço à praça onde tudo está monumental. Moderna, é certo, mas com o espírito nobre. A luz quase te absorve e, por isso, parto de novo à tua companhia.
Na rua à esquerda, voltas. As casas baixas aproximam-te de mim. Volto a mudar de rua, esta tem nome de herói da terra.
No final da rua, sou vértice de um trilátero: eu, tu e o mar…
Hoje, o mar, colocou o perfume de gala, tu o vestido de noite e eu bebo o licor da vossa companhia.
Hoje, à meia-noite, vaguearei contigo pelas ruas da minha terra.
Saio de casa no fim de jantar. Percebo que me esperas ao virar para sul. Olho-te com agrado pois iluminas os meus passos. Passo pela igreja e os sinos cumprimentam-me doze vezes, desço para o museu, lá a rua tem cheiro a maresia.
Paro e vejo que me acompanhas. Dás-me um sinal da tua companhia quando vejo a sombra de um maltês, que agora é pardo, e que – qual artista de circo – viaja por um muro.
Desço à praça onde tudo está monumental. Moderna, é certo, mas com o espírito nobre. A luz quase te absorve e, por isso, parto de novo à tua companhia.
Na rua à esquerda, voltas. As casas baixas aproximam-te de mim. Volto a mudar de rua, esta tem nome de herói da terra.
No final da rua, sou vértice de um trilátero: eu, tu e o mar…
Hoje, o mar, colocou o perfume de gala, tu o vestido de noite e eu bebo o licor da vossa companhia.
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