Ao contrário...
Estou sentado num banco de jardim… numa praça enorme. Vejo muita gente e não conheço ninguém. Grandes edifícios de um lado… um jardim repleto de verde do meu… crianças a brincar, os avós pacientemente a educá-los… estão na paz que o jornal não conta.
Leio o jornal… diz que o mundo vai mudar de lugar… O que vou fazer? Será que vai mudar de sítio? Irá mudar de posição? Se mudar de sítio quero ir para um sítio bom. Mais perto do sol, mais perto da luz, mais perto de ti.
Se o mundo mudar de lugar pode ser que estejas mais perto.
Se o mundo mudar de posição, o que fazer? O que irá acontecer? Será que as coisas vão ficar ao contrário? Será que o nosso tecto vai ser o chão?
Os rios irão nascer no mar… - esta parte, diz o jornal que quem escreveu, foram “os loucos de Lisboa”…
Vou ler os meus livros ao contrário… Irei ler de trás para a frente? Para que lado viro a página? As histórias não terão finais tristes nem felizes… podem começar de uma dessas formas…
A direita será a esquerda, e a esquerda será a direita… o cimo vai ser em baixo, o céu será a terra… terei os pés assentes onde? O nascente terá o pôr-do-sol e o poente terá o sol de companhia pela aurora… Desceremos as escadas para cima...
E os relógios irão dar voltas de caranguejo? Se for assim, posso recuar no tempo. Posso encontrar-te primeiro.
Vou preparar-me pois o jornal diz que está para breve.
Vou ligar-te, talvez não saibas e tenho de te contar.
Pego no telemóvel, procurei o teu nome para falar contigo mas não o tinha, estou sem números na lista. Ou… espera, não tenho o teu número, não sei o teu nome…
Tenho o jornal na mão… vou procurar-te no jornal… mas as letras já começaram a mudar de sítio…
Só peço que não te mudes… não me coloques ao contrário…
Leio o jornal… diz que o mundo vai mudar de lugar… O que vou fazer? Será que vai mudar de sítio? Irá mudar de posição? Se mudar de sítio quero ir para um sítio bom. Mais perto do sol, mais perto da luz, mais perto de ti.
Se o mundo mudar de lugar pode ser que estejas mais perto.
Se o mundo mudar de posição, o que fazer? O que irá acontecer? Será que as coisas vão ficar ao contrário? Será que o nosso tecto vai ser o chão?
Os rios irão nascer no mar… - esta parte, diz o jornal que quem escreveu, foram “os loucos de Lisboa”…
Vou ler os meus livros ao contrário… Irei ler de trás para a frente? Para que lado viro a página? As histórias não terão finais tristes nem felizes… podem começar de uma dessas formas…
A direita será a esquerda, e a esquerda será a direita… o cimo vai ser em baixo, o céu será a terra… terei os pés assentes onde? O nascente terá o pôr-do-sol e o poente terá o sol de companhia pela aurora… Desceremos as escadas para cima...
E os relógios irão dar voltas de caranguejo? Se for assim, posso recuar no tempo. Posso encontrar-te primeiro.
Vou preparar-me pois o jornal diz que está para breve.
Vou ligar-te, talvez não saibas e tenho de te contar.
Pego no telemóvel, procurei o teu nome para falar contigo mas não o tinha, estou sem números na lista. Ou… espera, não tenho o teu número, não sei o teu nome…
Tenho o jornal na mão… vou procurar-te no jornal… mas as letras já começaram a mudar de sítio…
Só peço que não te mudes… não me coloques ao contrário…
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