Tenho um ritual...
Todos os dias levanto-me, coloco o pé direito no chão em primeiro lugar. Depois das coisas normais que quase toda a gente faz, saio de casa, passeio pela rua, desço os degraus da rua ao lado da minha casa…
Encontro-me com as mesmas pessoas todos os dias… no início da rua X, passo pelo senhor de meia-idade de bicicleta. Mais abaixo, a senhora dos chapéus… todos os dias tem um diferente.
No fim da rua X, os mesmos pequenotes a correr para a escola. Nunca passei por eles mais acima, era sinal que não iam atrasados. Mas as pessoas, as ruas, as árvores… estão todas no mesmo sítio, têm sempre as mesmas cores…
Todos os dias as coisas estão no mesmo lugar…
Gostava que todos os dias fossem diferentes. Gostava que não houvesse rebanhos. Desculpem o mau jeito, mas vivemos numa sociedade de rebanhos.
Sete da manhã acordar, uma hora de transportes, trabalho a correr pois é preciso picar o ponto, meia hora o almoço a correr, novamente o trabalho, sair, transportes… dia completo… no fim do mês: ordenado para casa, carro, dois filhos, almoço fora só ao Domingo (quando dá).
Vida de rebanho.
No final disto, prefiro acordar sem o despertador, sair de casa a horas que o relógio não tem. Trabalho todos os dias num sítio diferente. Não tenho horário de entrar, nem de almoçar nem de sair… Mas saio realizado. Fim do trabalho, não é fim do dia. Passeio até casa, sempre por caminhos diferentes. Todos os dias conheço um novo caminho, todos os dias conheço novas pessoas. Todos os dias vejo as casas de cores diferentes. Todos os dias tenho um ritual… ser diferente… de tudo, de todos… Não é porque quero, se calhar é porque o sou… nem melhor, nem pior… simplesmente diferente.
O meu ritual: ser diferente, do que fui ontem e do que vou ser amanhã…
O meu ritual: ser melhor do que sou hoje… sem pensar no que serei amanhã…
Encontro-me com as mesmas pessoas todos os dias… no início da rua X, passo pelo senhor de meia-idade de bicicleta. Mais abaixo, a senhora dos chapéus… todos os dias tem um diferente.
No fim da rua X, os mesmos pequenotes a correr para a escola. Nunca passei por eles mais acima, era sinal que não iam atrasados. Mas as pessoas, as ruas, as árvores… estão todas no mesmo sítio, têm sempre as mesmas cores…
Todos os dias as coisas estão no mesmo lugar…
Gostava que todos os dias fossem diferentes. Gostava que não houvesse rebanhos. Desculpem o mau jeito, mas vivemos numa sociedade de rebanhos.
Sete da manhã acordar, uma hora de transportes, trabalho a correr pois é preciso picar o ponto, meia hora o almoço a correr, novamente o trabalho, sair, transportes… dia completo… no fim do mês: ordenado para casa, carro, dois filhos, almoço fora só ao Domingo (quando dá).
Vida de rebanho.
No final disto, prefiro acordar sem o despertador, sair de casa a horas que o relógio não tem. Trabalho todos os dias num sítio diferente. Não tenho horário de entrar, nem de almoçar nem de sair… Mas saio realizado. Fim do trabalho, não é fim do dia. Passeio até casa, sempre por caminhos diferentes. Todos os dias conheço um novo caminho, todos os dias conheço novas pessoas. Todos os dias vejo as casas de cores diferentes. Todos os dias tenho um ritual… ser diferente… de tudo, de todos… Não é porque quero, se calhar é porque o sou… nem melhor, nem pior… simplesmente diferente.
O meu ritual: ser diferente, do que fui ontem e do que vou ser amanhã…
O meu ritual: ser melhor do que sou hoje… sem pensar no que serei amanhã…
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